Três notícias para começar a semana: 14 de agosto
O conglomerado colombiano Grupo Aval e a sua subsidiária bancária pagarão 40 milhões de dólares para resolver as violações da FCPA
(SEC)
O Grupo Aval e a sua filial bancária, a Corficolombiana, são acusados pela Securities and Exchange Commission (SEC) de violarem a Foreign Corrupt Practices Act (FCPA). As acusações da SEC contra o Grupo Aval, cujas acções são negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque, foram resolvidas com um pagamento de 40 milhões de dólares.
De acordo com a diretiva da SEC, o governo colombiano adjudicou um contrato para um projeto de infra-estruturas rodoviárias de 328 milhas na Colômbia à Corficolombiana e a um parceiro de joint venture. A SEC alega que a Corficolombiana subornou funcionários do governo colombiano, através do seu anterior presidente e do parceiro da joint venture, para obter uma prorrogação do contrato. Com o conhecimento, consentimento e cooperação do antigo presidente da Colômbia, foram efectuados pelo menos 28 milhões de dólares em pagamentos ilegais. A decisão da SEC declara que a Corficolombiana foi responsável pelos crimes do Grupo Aval e concedeu-lhe um benefício financeiro ilegal de 32 milhões de dólares.
EUA, Reino Unido e Canadá sancionam ex-governador do banco central do Líbano por alegada corrupção
(Reuters)
Na quinta-feira, os Estados Unidos, o Reino Unido e o Canadá emitiram sanções contra Riad Salameh, o ex-governador do banco central do Líbano, acusando-o de se envolver em actividades corruptas para se beneficiar a si próprio e aos seus aliados.
Em mensagens enviadas à Reuters, Salameh refutou as alegações feitas pelas três nações sancionadoras e prometeu combatê-las. Afirmou que investigações anteriores já tinham resultado no congelamento de alguns dos seus bens.
As "acções corruptas e ilegais de Salameh contribuíram para o colapso do Estado de direito no Líbano", afirmou o Departamento do Tesouro dos EUA num comunicado.
Wells Fargo, BNP Paribas e outros pagarão 555 milhões de dólares em multas pela utilização de aplicações de mensagens
(Wall Street Journal)
Várias instituições financeiras, incluindo o Wells Fargo e o BNP Paribas, concordaram em pagar a duas autoridades cerca de 555 milhões de dólares depois de reconhecerem que o seu pessoal violou os regulamentos de manutenção de registos utilizando aplicações de mensagens restritas.
Várias operações de corretagem nos EUA da Wells Fargo, BNP Paribas, Bank of Montreal, Société Générale e Mizuho Financial Group estão entre as empresas envolvidas no acordo com a Securities and Exchange Commission e a Commodity Futures Trading Commission. As empresas de corretagem Houlihan Lokey Capital, Moelis & Co., Wedbush Securities e SMBC Nikko Securities America também chegaram a acordo com as duas entidades reguladoras.
