Três notícias para começar a semana: 13 de maio
Termina formalmente o processo criminal da Goldman Sachs sobre o 1MDB
(Reuters)
Um juiz norte-americano encerrou formalmente o processo-crime contra o Goldman Sachs, depois de o banco ter cumprido todos os requisitos e ter pago um montante substancial de 2,9 mil milhões de dólares em penalizações, assinalando um marco significativo no envolvimento do banco de Wall Street com o fundo malaio 1MDB.
A juíza Margo Brodie, do tribunal federal de Brooklyn, rejeitou a acusação de conspiração de suborno contra o Goldman, reconhecendo a conclusão bem sucedida do acordo de acusação diferida de três anos, que expirou em outubro.
O banco desempenhou um papel crucial ao ajudar a vender 6,5 mil milhões de dólares em obrigações para o 1MDB, um fundo criado pelo antigo primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, e pelo financeiro malaio Jho Low para estimular o crescimento económico.
As autoridades norte-americanas e malaias determinaram que foram desviados 4,5 mil milhões de dólares, uma parte dos quais foi canalizada para contas bancárias offshore e empresas de fachada ligadas a Low, que é atualmente um fugitivo da justiça.
Um governador italiano acusado numa investigação de corrupção foi colocado em prisão domiciliária
(The Washington Post)
O governador da região italiana em torno da cidade portuária de Génova foi colocado em prisão domiciliária no âmbito de uma investigação sobre corrupção. Os procuradores alegam que ele concedeu favores políticos em troca de dinheiro. Giovanni Toti, presidente da região da Ligúria, continua confiante de que será capaz de explicar tudo, como afirmou o seu advogado, Stefano Savi.
De acordo com a ordem do juiz, Toti é acusado de favorecer figuras locais em troca de financiamento de quatro eleições locais em 2021 e 2022. Vários indivíduos, incluindo membros do pessoal de Toti e empresários de Génova, foram também implicados na investigação.
O governo regional da Ligúria emitiu uma declaração afirmando a sua convicção de que Toti sempre deu prioridade aos interesses exclusivos da Ligúria. Entretanto, o conselho nomeou o vice-presidente da região para assumir temporariamente todas as funções administrativas.
A FAA está a investigar a Boeing por causa das inspecções ao 787 Dreamliner
(The New York Times)
A Administração Federal da Aviação iniciou uma nova investigação sobre a Boeing, na sequência da revelação de que a empresa poderá ter negligenciado inspecções obrigatórias relacionadas com as asas de determinados 787 Dreamliners.
De acordo com a declaração da FAA, a Boeing informou-a do problema no mês passado. Como parte do seu inquérito, a agência está agora a examinar se os funcionários da empresa falsificaram os registos dos aviões.
A FAA sublinhou ainda que a Boeing está a efetuar reinspecções em todos os Dreamliners atualmente em produção e tem de desenvolver um plano para tratar dos aviões já em serviço. “À medida que a investigação prossegue, a FAA tomará todas as medidas necessárias - como sempre - para garantir a segurança do público que voa”, diz o comunicado.
